Sabrina Sato e Mônica Iozzi posam juntas para a TRIP


As únicas repórteres mulheres dos principais programas de humor da TV brasileira, Sabrina Sato e Mônica Iozzi, se uniram para falar sobre as diferenças dos programas, política e eleições em uma entrevista concedida à revista TRIP.

O encontro aconteceu no apartamento de Sabrina Sato, em São Paulo, e as duas falaram sobre suas reportagens em Brasília e sobre o temperamento dos políticos. "Falta humor, mas o que falta mesmo é seriedade. Eles são mal-humorados, mas não são sérios. Acho que, em geral, os mais bem-humorados são os mais sérios. E os mais inteligentes são os que aceitam falar com a gente", disse Mônica.

Sobre o candidato à presidência pelo PSDB, José Serra, as repórteres não pouparam críticas. "dar um conselho pra ele. Ele não tem que tentar ser simpaticão e brincalhão igual ele está tentando. Ele é apagadinho, fazer o quê?", disse Sabrina. "Sabe o que acontece? Os assessores estão avisando a eles que as pessoas prestam atenção nos nossos programas. Boa parte do público do CQC é de formadores de opinião. Então agora eles querem interagir. Mas é o que a Sabrina falou, o Serra tem que ser autêntico. O FHC não foi eleito duas vezes por ser amigo da garotada", acrescentou Mônica.

Em relação à Dilma Rousseff, candidata do PT, elas apontaram mais naturalidade no comportamento. "Eu fiquei muito tempo atrás dela pra ela dançar o Rebolation. Um dia ela falou assim: 'Porra, Sabrina. Rebolation de novo não', e riu", contou a repórter do Pânico na TV.

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