Juíza rejeita ações contra pais de Britney Spears


Uma juíza de Los Angeles rejeitou na quinta-feira uma ação judicial impetrada por um ex-empresário da popstar Britney Spears, concluindo não haver evidências suficientes para prosseguir com o processo sobre alegações de difamação, ataque e rompimento de contrato.
"Eu de fato pensei muito. É a coisa certa a fazer, por isso vou fazer isso", disse a juíza Suzanne Bruguera, da Corte Superior de Los Angeles, ao anunciar sua decisão de arquivar o caso depois de duas semanas avaliando evidências no processo civil.
A decisão de Suzanne foi uma grande vitória para Britney, apesar dos danos e depoimentos algumas vezes humilhantes, com revelações sobre a sua derrocada pessoal cinco anos atrás e a controversa carreira da cantora.
Sam Lutfi, empresário da cantora por um breve período em 2007 e no começo de 2008, havia processado a mãe dela, Lynne Spears, acusando-a de difamá-lo no livro "Through the Storm" (em meio à tempestade), de 2008. Lynne Spears escreveu que Lufti controlava a filha, cortou as linhas de telefone dela e tentou afastá-la da família.
Bruguera também rejeitou alegações de Lufti contra a popstar. Ele disse que Britney o contratou para ser seu empresário depois que se conheceram em um clube noturno em 2007, e ele tinha direito a uma parcela dos ganhos dela.
A ação de Lutfi contra o pai dela, Jamie Spears, também foi arquivada. Lufti alegava que Jamie Spears bateu nele em 2008 quando a cantora estava numa ala psiquiátrica em Los Angeles.
Lutfi, de 38 anos, disse que vai apelar da sentença.
Depois desses episódios, Britney, de 30 anos, retomou a carreira com turnês mundiais, álbuns de sucesso e um novo emprego como juíza no show de talentos da Fox TV, "The X-Factor." Ela não compareceu ao julgamento.
Em depoimento na semana passada, Lufti soluçou no banco das testemunhas, dizendo ter recebido ameaças de morte por causa do retrato maléfico feito dele no livro. Ele afirmou que tentou tirar Britney das drogas e protegê-la dos fotógrafos paparazzi que a perseguiam dia e noite.
Sua alegação mais sensacional foi a de que Britney raspou a cabeça em fevereiro de 2007 porque temia que os cabelos pudessem ser alvo de teste de uso de drogas durante uma batalha judicial com o ex-marido Kevin Federline pela guarda do filho.
Lutfi também disse à corte que levou cães farejadores de drogas para a casa dela e jogou um pacote com pó branco no vaso sanitário.
O advogado de Jamie Spears declarou à corte que seu cliente temia que a filha morresse por abuso de drogas e acreditava que Lufti estava agravando o problema.
Segundo Lynne Spears, Lutfi moía drogas e as colocava na comida da cantora para ajudá-la a dormir.
A derrocada de Britney fez com que ela fosse colocada sob custódia do pai, que passou a ter controle legal sobre sua saúde e finanças.
Uol

Comentários